quinta-feira, 28 de maio de 2015

Resenha: A Princesa de Gelo de Camilla Läckberg - livro 1


" A Rainha do crime" - Paris Match

"Com muito suspense e talento, Camilla Läckberg detalha como importantes segredos podem nunca ser esquecidos e como o silêncio pode matar a alma." - Publishers Weekly

Sinopse:
  A biógrafa Erica Falck volta à sua cidade natal, a pequena Fjällbacka, em busca de um lugar sossegado para concluir seu próximo livro e resolver algumas questões referentes ao inventário da morte de seus pais. Em pouco tempo, Erica percebe que a cidade em que cresceu já não é mais uma tranquila vila de pescadores, por estar sendo invadida por um crescente número de turistas. 
  Ao mesmo tempo em que tenta adaptar-se às transformações da cidade, Erica Falck recebe uma dura notícia: Alexandra Wijkner, sua amiga de infância, é encontrada morta na banheira da casa onde morou quando criança despertando a suspeita de suicídio. Porém, nem tudo se encaixa. Por que alguém atraente, confiante e tão cheia de vida como Alex daria fim à própria vida ? Por que Alexandra estava em Fjälbacka e não em Göteborg com seu marido ? 
  Erica parte, então, em uma busca por respostas que a levará a desvendar mentiras e segredos guardados a sete chaves e capazes de mudar o destino de muitos.  

Opinião:
  Este é o primeiro volume desta série ainda inacabada, que por aqui conta por enquanto com quatro livros. Apesar de a sinopse não ser muito instigante, a ótima escrita da autora sueca prende a atenção do leitor do início ao fim, pois se trata de um suspense policial muito convincente e realista. Também vale ressaltar que é não é uma leitura muito pesada e violenta, como muitas obras do gênero.
  Os personagens, que não são poucos, são muito bem caracterizados, possuindo uma personalidade própria bem definida. Além de Erica e o competente investigador de polícia Patrik, destaque para o chefe de polícia local Mellberg; um personagem relaxado, que só quer saber de dar ordens e tomar a glória dos casos revolvidos por seus comandados toda para si, e ainda na cabeça oca dele, ele se imagina um excelente policial, chega a ser até engraçado, simplesmente hilário.  
  O livro melhora ainda mais nas últimas dezenas de páginas, que é onde tudo se encaixa, sanando assim as dúvidas e curiosidades do leitor, obtendo como resultado um final fechado muito bom. Com certeza pretendo continuar esta série nórdica, que com o talento de Camilla Läckberg, provavelmente os próximos volumes serão a altura deste ou até melhores. 

Minha nota: 9
  

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Resenha: A Saga do Império - A Filha do Império de Raymond E. Feist e Janny Wurts - livro 1


"Tudo o que um fã de fantasia poderia esperar. Este é um livro para ser lido mesmo por quem não leu a saga anterior." - Locus

"A Filha do Império cria um belo e estranho mundo." - Moonproject Uk

Sinopse:
  Mara, a filha mais nova da poderosa Casa dos Acoma, estava destinada a uma vida de contemplação e paz. Mas quando seu pai e seu irmão são mortos, sua vida muda de um dia para outro. Apesar do sofrimento, cabe a ela a tarefa de vestir o manto da liderança e enfrentar as dificuldades e os inimigos implacáveis. Inexperiente na arte de governar, Mara terá de recorrer a toda a sua força e astúcia para sobreviver no Jogo do Conselho, recuperar a honra da Casa dos Acoma e assegurar o futuro de sua família. Mas quando percebe que os inimigos que quase aniquilaram a sua casa vão voltar a atacar com fúria renovada, Mara só tem uma dúvida: será que ela, apenas uma mulher, ainda quase menina, poderá vencer em um jogo perigoso no qual seu pai e seu irmão falharam ?

Opinião:
   A Filha do Império, primeiro volume da trilogia A Saga do Império, é um lançamento deste mês de maio da editora Saída de Emergência, que é especializada em obras de fantasia. Esta trilogia se encontra no mesmo universo de O Mago de Raymond E. Feist, composta por quatro livros já lançados por aqui que eu ainda não li. Quem leu a saga de O Mago aconselha sua leitura primeiro do que A Saga do Império, mas digo que não encontrei problemas em ler na ordem inversa.
  Primeiramente vale destacar que este livro de fantasia medieval é focado em intrigas políticas, contendo jogos de poder muito bem arquitetados e a magia, que muitos leitores apreciam tanto, se encontra pouco presente. Os costumes orientais das Casas é muito semelhante a cultura oriental, levando muito a sério a questão da honra.
   A narrativa é um pouco lenta, mas acredito que pelos moldes da história se a leitura fosse muito acelerada não seria um livro tão bom.
  Um ponto muito positivo da obra são os personagens convincentes, sendo assim resultando em uma história muito realista. Destaque para a protagonista Mara, que com sua inteligência e calculismo é responsável pelos melhores momentos do livro.
  O final da obra apesar de não ser muito surpreendente é satisfatório. Os próximos livros da saga tem tudo para serem ainda melhores, pois o universo criado é muito interessante. Espero que a editora não demore para publicar as continuações, pois com certeza lerei.

Minha nota: 9

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Resenha: A Menina Que Tinha Dons de M. R. Carey


"Original, assustador e poderoso" - Guardian

"Comovente" - Vogue

"Uma obra" - Sun

"Um livro sensível que já chega altamente recomendado" - Scifinow

Sinopse:
  Em um mundo pós-apocalíptico, um evento provocado por um vírus dizimou quase toda a população mundial, mas um pequeno grupo de sobreviventes ainda luta pela vida e pela cura dentro de uma base militar fortificada. É lá que vive Melanie, uma menina de dez anos que adora a escola, ama sua professora Helen Justineau e sonha em ser Pandora, divindade da mitologia grega que possui todos os dons. 
  Inseridos numa rotina rígida de atividades, Melanie e seus colegas de turma são mantidos presos e isolados em celas individuais. Eles podem se deslocar apenas quando os soldados os amarram em cadeiras de rodas e os levam para mais um dia de aula. Melanie não compreende o distanciamento dos militares e o medo em seus olhares, mas não os questiona. Esta realidade é tudo que ela conhece e entende como normal. A menina, porém, é considerada especial pelos professores e pesquisadores da base por causa de sua sede de conhecimento  - ela quer ouvir histórias, aprender equações - e sua vontade de descobrir a realidade do mundo exterior.
  O que ela está prestes a descobrir é que o mundo exterior se mostrará, em toda sua selvageria, bem mais cedo do que ela imagina.

Opinião:
  A Menina Que Tinha Dons foi  uma leitura bem diferente do que eu imaginava, contendo doses de terror, ficção científica e várias cenas de ação, com exceção do início que é um pouco lento, mas que não deixa de ser interessante e instigante.
   A história é muito criativa e original, pois o autor teve a genial ideia de utilizar o fungo microscópico Ophiocordyceps unilatelaris, que geralmente ataca as formigas e as usam como seu hospedeiro, e como resultado suas vítimas são controladas, sendo posteriormente transformadas em uma espécie de zumbis que o único afazer é se alimentar para manter o fungo vivo. Em A Menina Que Tinha Dons, este terrível fungo é o parasita da raça humana, que transformou a grande maioria da população em "famintos", zumbis sedentos por carne humana, sendo que o terror e a dificuldade é muito grande para os poucos sobreviventes pela razão de os infectados serem muitas rápidos, e não lerdos como a maioria dos zumbis que conhecemos em outras obras.
  A narrativa do autor flui muito bem, resultando em uma leitura muito rápida e agradável. 
   De ponto negativo da obra, achei os personagens chatos e irritantes em sua maioria, com exceção do Sargento Parks, que age sempre de maneira inteligente e coerente.
   O final surpreendente da história muitos leitores poderão não gostar, pois não é uma conclusão esperada devido a temática da história. Enfim, recomendo A Menina Que Tinha Dons a todos fãs de zumbis e distopias pós-apocalípticas, pois a história criada pelo autor é excelente.

Minha nota: 9

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Resenha: Nobres Vigaristas - As Mentiras de Locke Lamora de Scott Lynch - livro 1


"Uma história original, vigorosa e arrebatadora de uma nova e brilhante voz da ficção fantástica." - George R. R. Martin

"Eu fiquei totalmente atordoado pela qualidade da obra: a linguagem e a construção de mundo e da trama, a perspicácia e a destreza de Scott Lynch. Provavelmente é um dos cinco melhores livros que li na vida." - Patrick Rothfuss, autor de O Nome do Vento e O Temor do Sábio

Sinopse:
  Camorr é uma cidade dividida entre a rica nobreza que vive em suntuosas chácaras e as gangues de ladrões que coalham as ruas. Para estabelecer a ordem, é firmado um acordo entre os dois maiores governadores, intitulado a Paz Secreta, para proibir que qualquer um da elite seja roubado. Só que os Nobres Vigaristas não gostam de seguir as regras. Liderados pelo Padre Correntes, seus integrantes são treinados para se infiltrar entre os nobres e dar golpes desconcertantes, sem conhecimento de seus superiores.
  Ao receber um novo órfão para cuidar, o sacerdote enxerga nele um potencial enorme para a vida no submundo. Com apenas 5 anos, Locke Lamora já conseguiu feitos que ladrões bem mais experientes ainda não alcançaram. Arduamente preparado para a carreira na pilantragem, ele dá prosseguimento às elaboradas armações que fizeram sua fortuna, sempre se valendo do humor e da audácia.
  Porém uma série de mortes aterroriza os ladrões de Camorr. Elas são atribuídas ao sanguinário e ambicioso Rei Cinza, que visa derrubar o mafioso Capa Barsavi e eliminar qualquer um que tente impedir sua escalada de poder - especialmente uma gangue que já conseguiu ludibriar toda a cidade. De repente, o grupo de Locke se vê ameaçado por um rival que parece ser indestrutível e saber tudo sobre suas vidas. Mais do que nunca, Locke Lamora precisa pôr em ação suas mentiras para que nenhum deles morra.

Opinião:
  As Mentiras de Locke Lamora é o primeiro livro da série Nobre Vigaristas, ainda inacabada. Em terras brasileiras foi publicado ano passado o segundo volume, Mares de Sangue, e nestes próximos dias será lançado por aqui a sequência República de Ladrões. Ambas as continuações serão resenhadas aqui no blog em um futuro próximo.
  O foco da trama deste primeiro livro da série, e que provavelmente será também nos próximos volumes, se trata de aplicações de golpes dos ladrões com mentiras e disfarces impressionantes. O mundo fantástico apresentado por Scott Lynch é magnífico e original, contendo cenários fascinantes e um alto realismo. 
  A narrativa é alternada entre presente e passado, nos apresentando Locke ainda criança com suas habilidades de ladrão bem acima da média, sendo ensinado e aprimorado pelo Padre Correntes, e também nos mostra como Lamora conhece os futuros integrantes da gangue Nobres Vigaristas. É muito interessante acompanhar a amizade crescendo entre eles, tornando-os como irmãos inseparáveis. No tempo presente, Locke Lamora  já se encontra com mais de 25 anos, e é aqui que se passa a maioria das páginas do livro, que contém  seus golpes audaciosos e perigosos ao extremo. 
  A história possui um humor sarcástico que aprecio muito, proporcionando vários momentos de diversão ao leitor com os personagens apresentados que são interessantíssimos, a ponto de que alguns merecem livros de contos para conhecermos mais sobre eles, assim como Patrick Rothfuss fez com alguns personagens de A Crônica do Matador do Rei. 
  Comentando ainda sobre os personagens, temos os integrantes da gangue de Lamora, o grandalhão e exímio lutador Jean; os irmãos gêmeos Calo e Galdo, que são bons em tudo que fazem, mas não excepcionais; e o mais novo da turma, Pulga, que por ser pequeno tem facilidade para cometer roubos específicos e se esgueirar sem que ninguém perceba. Temos ainda Capa Barsavi, uma espécie de chefe da gangue de Lamora e de muitas outras, tendo elas que pagar impostos e ainda seguir certas regras. Os mais interessantes de todos personagens que achei, sendo os maiores responsáveis por eu querer devorar o livro, de tanto que eu queria saber mais sobre eles, são os misteriosos  Rei Cinza, o Aranha, e os quase invencíveis Magos Servidores, estes últimos responsáveis pela pouca, mas impressionante, magia contida na história.  .
   O autor escreve de forma detalhada em muitas vezes mas muito bem, pois mesmo  a história sendo complexa são poucos os momentos massantes. A trama ainda possui reviravoltas inesperadas e convincentes, sendo que algumas passagens fui bem surpreendido. A história possui um final fechado concluindo muito bem. Enfim, livro mais que recomendado para os fãs do gênero. Nota máxima para As Mentiras de Locke Lamora.

Minha nota: 10

domingo, 10 de maio de 2015

Resenha: O Demonologista de Andrew Pyper

"Um romance inteligente, emocionante e absolutamente enervante. O dom de Pyper é que ele respeita profundamente seus leitores." - Gillian Flynn, autora de Garota Exemplar.

"Muito bem elaborado, delirantemente assustador e uma leitura compulsiva do começo ao fim. Imagine O Exorcista e o Código Da Vinci escrito por Daphne du Maurier. Não perca de jeito nenhum !" - Jeffery Deaver, autor de O Colecionador de Ossos.

"Muitos livros afirmam ser assustadores, mas este é realmente aterrorizante, do tipo não-leia-tarde-da-noite. Emocionante, convincente e muito bem escrito, O Demonologista faz o Bebê de Rosemary parecer um passeio no parque." - S.J.Watson, autor de Antes de Dormir.

"A história mais convincente e assustadora que você irá encontrar este ano. O Demonologista mostra um escritor extremamente talentoso produzindo um romance com uma misteriosa ameaça e profundidade. Aqueles de nós que escrevem histórias sobrenaturais não mencionam os nomes de Ira Levin, William Peter Blatty e Peter Straub em vão. Você vai ouvir todos os três associados a Pyper, e todas essas comparações são honestas, o maior elogio que posso oferecer."  - Michael Koryta, autor de Um Rio Muito Frio.

Sinopse:
 O personagem que dá título ao best-seller internacional é David Ullman, renomado professor da Universidade de Columbia, especializado na figura literária do Diabo - principalmente na obra prima de John Milton, Paraíso Perdido. Para David, o Anjo Caído é apenas um ser mitológico. Ao aceitar um convite para testemunhar um suposto fenômeno sobrenatural em Veneza, David começa a ter motivos pessoais para mudar de opinião. O que seria apenas uma boa desculpa para tirar férias na Itália com sua filha de 12 anos se transforma em uma jornada assustadora aos recantos mais sombrios da alma. 

Opinião:
  Adquiri este livro, do autor Andrew Pyper achando que seria O Demonologista do casal Ed e Lorraine Warren. Acabei me enganando por o título ser o mesmo. Sorte a minha que acabei com uma ótima obra em mãos. 
  A história é narrada em primeira pessoa, onde vemos e compreendemos todos os acontecimentos pelo ponto de vista do professor David Ullman. Um ponto muito interessante da obra é que o autor deixa o leitor em dúvida se as visões e os acontecimentos que ocorrem com o protagonista sã reais ou talvez esteja com sua sanidade questionável, sendo que o próprio David possui a mesma dúvida de nós leitores. 
  As cenas de horror são muito bem construídas e convincentes, e por a narrativa ser em primeira pessoa o leitor sente na pele a tensão e a agonia do protagonista, sendo assim, a história nos prende do começo ao fim.
  Em relação aos personagens, que não são muitos, além do professor Ullman, destaque para sua amiga Elaine O'Brien, uma mulher muito forte e corajosa que não abandona David quando mais ele precisa de sua ajuda; um homem misterioso e frio chamado de Perseguidor; e o ser macabro e amedrontador, também conhecido por "Inominável". 
   O autor Andrew Pyper escreve muito bem, pois mesmo em várias páginas que possui apenas as reflexões do protagonista, que não são poucas, a narrativa não se torna  em momento algum massante e desinteressante. 
  O final não agradará a todos, sendo que ao concluir a leitura percebe-se pontas soltas, dando a entender que talvez tenha uma continuação desta ótima obra. 

Minha nota: 9

domingo, 3 de maio de 2015

Resenha: O Conquistador - O Lobo das Planícies de Conn Iggulden - livro 1


"Tem-se a impressão de estar diante de um blockbuster... Leia antes de Hollyood levá-lo às telas." - Daily Express

Sinopse:
  Temugin tinha apenas  11 anos quando o pai foi morto em uma emboscada. Filho do cã, líder da tribo, após a perda do pai, o menino, sua mãe e irmãos foram abandonados por seu povo. Em pouco tempo, Temugin passou a dominar o arco-e-flecha, demonstrando grande habilidade com armas. Reunindo outros excluídos como ele, logo ganhou o domínio sobre diversas tribos. A grande jornada apenas começava, um novo imperador estava nascendo: Gêngis Khan.

Opinião: 
  O Lobo das Planícies, primeiro da série O Cosquistador que contém cinco volumes,  foi o primeiro livro de ficção histórica que li, e assim nasce um interesse enorme por este gênero literário que até então eu tinha um pé atrás, achando que poderia não gostar, por talvez ser massante e com pouquíssimos diálogos, resultando em uma leitura cansativa e desinteressante.     
  Eu esperava que este primeiro livro da série seria uma introdução que apenas apresentaria os personagens e o universo contido na trama, não havendo muitas cenas de ação, que gosto muito. E eis que eu estava completamente enganado, pois possui várias batalhas emocionantes e muitas cenas de tirar o fôlego, não sendo a narrativa massante e enfadonha em momento algum, resultando em um livro espetacular. 
  Conn Iggulden escreve muito bem, resultando em uma leitura fluída e de fácil entendimento da trama, dando um grande dinamismo a obra. Me chamou muito a atenção positivamente o quanto o autor conseguiu transferir a história do conquistador de uma maneira realista ao extremo, resultando em uma imersão na obra tão grande a ponto de o leitor sentir que está fazendo parte das batalhas ao lado de Gêngis Khan.   
  Grande parte do brilho da obra são os excelentes personagens, ficando muito difícil citar os que mais gostei. Além de Temugin, destaque para o cruel e ganancioso Eeluk, que é mais temido pelos integrantes de seu clã do que respeitado.
   Vale salientar a dedicação de Iggulden para escrever a série, pois ele foi até o país de origem de Gengis e viveu um tempo entre eles, sendo assim, se aprofundou mais sobre a vida do conquistador e os costumes do povo mongol,  povo este que até hoje tem Gêngis como herói. Após o término do livro, o autor explica o que é verdade e ficção, e diz também o motivo de ter mudado nomes de alguns personagens. 
  O Lobo das Planícies ainda possui um ótimo final, deixando um expectativa alta para com os próximos volumes que provavelmente serão do mesmo nível deste ou até melhores. Leitura obrigatória para os fãs de ficção histórica e nota máxima para esta obra sensacional. 

Minha nota: 10 - Favoritado