sexta-feira, 24 de julho de 2015

Resenha: Joyland de Stephen King


"Uma das histórias mais bem escritas de King... Profunda, divertida, cheia de reviravoltas, despretensiosa e, por fim, arrasadoramente triste." - Entertainment Weekly

"Intenso e cativante... A narrativa promissora e a montanha-russa emocional na vida de um jovem rapaz fazem de Joyland um prêmio que vale todas as suas fichas." - Usa Today

"Emocionante, imensamente atraente...O verdadeiro apelo de Joyland vem da habilidade de King de criar vínculos diretos e viscerais com seus personagens. É esse laço emocional que marca a diferença entre livros de mero entretenimento e livros que nos tocam de maneira mais profunda. King tem escrito com aparente facilidade e constância impressionante histórias essenciais por mais de quarenta anos. Em Joyland, ele repete o feito mais uma vez." - The Washington Post

"Com uma pegada pulp proposital, Joyland é, em última análise, uma história contundente, o que faz deste um dos trabalhos mais pessoais e comovente de King." - Time Out London

"Um livro imperdível para os fãs de King." - Library Journal

Sinopse:

    Carolina do Norte, 1973. O universitário Devin Jones começa um trabalho temporário no parque Joyland, esperando esquecer a namorada que partiu seu coração. Mas é outra garota que acaba mudando seu mundo para sempre: a vítima de um serial killer. 
   Linda Gray foi morta no parque há anos, e diz a lenda que seu espírito ainda assombra o trem fantasma. Não demora para que Devin embarque em sua própria investigação, tentando juntar as pontas soltas do caso. O assassino ainda está à solta, mas o espírito de Linda precisa ser libertado.
    O destino de uma criança e a realidade sombria da vida vêm à tona neste eletrizante mistério sobre amar e perder, sobre crescer e envelhecer, e sobre aqueles que sequer tiveram a chance de passar por essas experiências porque a morte lhes chegou cedo demais.

Opinião:

    Joyland, do escritor Stephen King, foi lançado este mês de julho por aqui pela editora Suma de letras.



    O mestre King presenteou os leitores com uma história muito bem escrita, comovente, um realismo bem acima da média, e ainda contém um mistério em torno dos assassinatos que prende o leitor do início ao fim da história. O livro possui apenas 240 páginas, e talvez por isso não foi possível se aprofundar no assassino e nos crimes cometidos, resultando assim em pouco terror e suspense, mas os momentos que possuem estes elementos são excelentes.

     Talvez por ser um livro bem curto, em se tratando do King, os personagens em sua maioria não foram muito aprofundados, mas não significa que são desinteressantes, pois muitos para mim serão inesquecíveis, como por exemplo o protagonista e narrador da história, Devin Jones; e o menino Mike, que possui uma doença grave e um dom especial, que já se encontra entre os personagens mais marcantes e carismáticos do autor que tive conhecimento até agora.

     Os momentos finais do livro são excelentes, talvez não muito surpreendentes, mas sim plausíveis e muito bem escritos, e claro... bem tristes. 

    Com certeza Joyland é leitura obrigatória para os fãs de Stephen King, e para os leitores que curtem histórias comoventes, com um pouco de terror/suspense, e um toque do gênero policial.

Minha nota: 9

14 comentários:

  1. Eu me afeiçoei muito ao Devin e ele virou um dos meus personagens preferidos a obra do Stephen King. E, realmente, ele é o único personagem aprofundado ali. E há muita emoção, há muito tempo um livro não me tocava tanto.

    http://porquelivronuncaenguica.blogspot.com.br/

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    1. Devin também é um dos meus personagens preferidos dos livros do King, e olha que o mestre criou muitos personagens marcantes hein ! O Mike, mesmo não sendo muito aprofundado, me simpatizei muito com ele. Joyland, ao lado de Novembro de 63 e Zona morta, está entre os livros que mais me comoveu. Não é a toa que o King é meu escritor preferido !

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  2. Nunca li este, mas já quero. Sk sempre surpreende.

    Vanessa | www.closetdelivros.blogspot.com

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    1. Vanessa, o livro poderia ser ainda melhor, mas mesmo assim é muito bom.

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  3. Olá, Maurilei! Eu tb gostei muito do livro, em especial por ver o tio Stevie trazer de volta aquele estilo de narrativa tão envolvente dos livros mais antigos dele. Realmente senti um pouco o fato do livro ser mais curto e o autor não aprofundar tanto em alguns pontos da trama, de qualquer maneira, como o Ronaldo disse acima, é um livro que toca os leitores.

    Adorei a resenha. Abs!

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  4. Oi Cassiana ! Acredito eu se o livro tivesse sido mais aprofundado em alguns pontos da trama, iria estar entre as melhores obras do King, pois a história é muito boa. Abs !

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  5. Olá Maurilei!
    Ainda não li nada do Stephen King, mas tenho uma amiga que é super fã do autor e sempre me conta trechos de seus livros. Como essa história é um pouco mais curta, quem sabe eu não comece por ela? Apesar de não gostar de finais tristes, tenho curiosidade de ler alguma obra do mestre do terror.
    Beijos... Elis Culceag. * Arquivo Passional *

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    1. Oi Elis !
      Dos 16 livros que li até hoje do King, mesmo eu achando Joyland muito bom, ele está entre os que menos gostei. Melhores que Joyland em minha opinião e não muito grandes que gostei muito: Sombras da Noite, Zona Morta, Salem, O Iluminado e Doutor Sono. Estes todos acho que tem uma grande chance de você gostar. Novembro de 63, It, e A Dança da Morte são espetaculares mas enormes, principalmente os dois últimos, que possuem mais de 1000 páginas !
      Beijos

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  6. Olá, Maurilei!
    Gostei da sua resenha. Sou fã do King e com certeza esse é um dos que preencherá minha estante logo logo!

    Abraços!
    http://bravuraliterariablog.blogspot.com.br/

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    1. Olá Phelipe !
      Tomara que você goste ! Quando ler deixe por aqui suas impressões !
      Abraços !

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  7. Oii Maurilei!
    Olha, a última coisa que eu iria imaginar sobre esse livro é que ele é comovente! Achei que era puro terror! Mas isso é um ótimo sinal, contribuiu pra aumentar minha curiosidade sobre ele! Te segui aqui! :)

    http://maisumapaginalivros.blogspot.com.br/
    Mais Uma Página

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  8. Oi Michelly ! Assim como você, eu também achava que era puro terror. Tomara que você acabe gostando. Abraços !

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  9. Senti vontade de chorar, mas não chorei. Uma parte de mim queria chorar como uma criança, outra parte estava chocada com tamanha velocidade que as coisas foram acontecendo no desenrolar da trama. Sabe aquela frase: "O show só acaba até que desçam as cortinas"? Pois então, isso é Joyland. Aprofundado em Devin, superficial quando se trata de outros personagens. Sentirei falta de Devin (me identifico muito), Erin Cook, Annie Ross, Milo e o eterno Mike. Aaah Mike, tão criança, tão adulto. Tão infantil, doce, ingênuo e ao mesmo tempo tão maduro. Esse menino especial vai deixar saudades à muitos leitores, à mim deixou mais que isso, uma lição de vida.

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    1. Com poucas páginas o King conseguiu nos deixar personagens inesquecíveis, principalmente o Devin e Mike em minha opinião.

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