"Larsson é o grande noir da Suécia e Lisbeth Salander, uma heroína diferente de todas as outras. O clímax é um festim sangrento." - The Times
Sinopse:
Lisbeth Salander é acusada de triplo assassinato, e a polícia está em seu encalço. A jovem hacker é esquiva, egoísta e pode ser muito violenta quando provocada. Mikael Blomkvist, editor-chefe da revista Millennium, sabe muito bem disso. Mas, ao contrário do restante da imprensa, que não se acanha em crucificá-la, ele acredita na inocência da moça. Para ele, os homicídios relacionam-se a uma série de reportagens que a Millennium pretendia publicar sobre o tráfico de mulheres provenientes do Leste Europeu. Um esquema de corrupção cujos tentáculos alcançam promotores, juízes, policiais e jornalistas.
Lisbeth livrou Mikael da morte dois anos antes. Agora ele tem como retribuir.
Opinião:
A Menina Que Brincava Com Fogo, escrito por Stieg Larsson, é o segundo volume da série Millennium, hoje composta por quatro livros, sendo o último, escrito por David Lagercrantz, devido a morte repentina de Stieg Larsson.
Assim como o primeiro livro da série, A Menina Que Brincava Com Fogo possui uma escrita detalhista e uma história um tanto complexa que prende o leitor do início ao fim, resultando assim em um "tijolão" de seiscentas páginas, que não é muito comum no gênero policial. O autor criou uma história muito boa, totalmente independente do primeiro livro da série, mas acho que se a obra fosse um terço menor, se o tema principal desenrolasse mais rápido, acredito que o livro seria ainda melhor.
Neste segundo volume o autor incutiu um pouco mais de cenas de ação, porém, algumas passagens não achei muito convincentes, havendo coincidências demais.
O personagem destaque fica por conta de Lisbeth Salander, que neste livro o foco da narrativa está centralizado quase todo nela, onde descobrimos muito mais do seu passado. Houve todo um mistério muito bem construído em relação a identidade e passado do criminoso Zala, que após tudo ser revelado fui bem surpreendido.
A conclusão da obra é fechada e satisfatória, sendo que estou curioso para com o terceiro volume da série, A Rainha Do Castelo De Ar, que acreditou eu, terá um novo foco central na história.
Por enquanto, o meu preferido da série é o primeiro volume, Os Homens Que Não Amavam As Mulheres, em razão de eu ter gostado mais da história, dos personagens, e no geral, o primeiro livro achei mais convincente, por conta de duas cenas de ação que achei uma coincidência muito grande.
Mesmo com estes pontos negativos, A Menina Que Brincava Com Fogo se trata de um ótimo livro, o qual indico para todos os fãs do gênero. Em um futuro próximo, vou ler e postar aqui no blog o terceiro livro da série Millennium, A Rainha Do Castelo De Ar.
Minha nota: 9
A Menina Que Brincava Com Fogo, escrito por Stieg Larsson, é o segundo volume da série Millennium, hoje composta por quatro livros, sendo o último, escrito por David Lagercrantz, devido a morte repentina de Stieg Larsson.
Assim como o primeiro livro da série, A Menina Que Brincava Com Fogo possui uma escrita detalhista e uma história um tanto complexa que prende o leitor do início ao fim, resultando assim em um "tijolão" de seiscentas páginas, que não é muito comum no gênero policial. O autor criou uma história muito boa, totalmente independente do primeiro livro da série, mas acho que se a obra fosse um terço menor, se o tema principal desenrolasse mais rápido, acredito que o livro seria ainda melhor.
Neste segundo volume o autor incutiu um pouco mais de cenas de ação, porém, algumas passagens não achei muito convincentes, havendo coincidências demais.
O personagem destaque fica por conta de Lisbeth Salander, que neste livro o foco da narrativa está centralizado quase todo nela, onde descobrimos muito mais do seu passado. Houve todo um mistério muito bem construído em relação a identidade e passado do criminoso Zala, que após tudo ser revelado fui bem surpreendido.
A conclusão da obra é fechada e satisfatória, sendo que estou curioso para com o terceiro volume da série, A Rainha Do Castelo De Ar, que acreditou eu, terá um novo foco central na história.
Por enquanto, o meu preferido da série é o primeiro volume, Os Homens Que Não Amavam As Mulheres, em razão de eu ter gostado mais da história, dos personagens, e no geral, o primeiro livro achei mais convincente, por conta de duas cenas de ação que achei uma coincidência muito grande.
Mesmo com estes pontos negativos, A Menina Que Brincava Com Fogo se trata de um ótimo livro, o qual indico para todos os fãs do gênero. Em um futuro próximo, vou ler e postar aqui no blog o terceiro livro da série Millennium, A Rainha Do Castelo De Ar.
Minha nota: 9
Quero muito ler esses livros e ainda mais agora que li sua resenha. Mil beijos.
ResponderExcluirVanessa | www.closetdelivros.blogspot.com
Vanessa, tente colocar esta série na sua lista de leitura. Acho que poderá gostar! Beijos !
ExcluirAté agora só li inteiro o primeiro, e me apaixonei pela Lisbeth. Bom saber que no segundo o foco estará nela. Também acho que o defeito dos livros é serem grandes demais, principalmente nesse gênero. Eu mesmo demorei a me animar a conhecer a série por causa disso. Acho que por mais que hajam muitos detalhes, dá para se fazer uma obra mais enxuta. mas, de qualquer maneira, é um clássico e os fãs de policial tem de ler.
ResponderExcluirRonaldo, se você se apaixonou pela Lisbeth, então poderá gostar ainda mais deste segundo volume da série, pois ficamos sabendo muita coisa interessante sobre ela. O primeiro livro já achei grande para o gênero e sabe que este segundo é 100 páginas maior ? Acho que não precisa ser tão grande ! Mesmo eu preferindo o primeiro livro, este é muito bom também !
ExcluirBom como o Ronaldo eu li apenas o primeiro volume e olha que não foi de primeira não, foi só após de duas tentativas que acabei entrando mesmo na narrativa e engatei até o final. Com relação ao tamanho eu não me preocupo muito com isso não haha na verdade acho que é até o contrário livros pequenos não me chama muito a atenção. Comprei o box da trilogia em uma promoção mas estou protelando a leitura não sei porque, sua resenha deu uma animada espero essa semana quando concluir minha gigantesca lista poder começar. Com relação a narrativa, sei lá acho que é meio truncada mesmo por ser sueca, os livros deles parecem ter um ritmo diferente dos policiais americanos a que estamos acostumados, coisa minha isso haha. Comecei a ler agora A Garota no Trem indicado por Stephen King no twitter dele, vamos ver como é haha King nunca me decepciona com suas indicações.
ResponderExcluirDos livros que li até hoje, os de mais de 500 páginas que gostei muito foram de escritores que acho excelentes. E teve vários livros enormes que li de escritores que ao meu ver são bons e medianos que se perdem um pouco na obra, pois se os livros fossem menores poderiam ser melhores.
ExcluirExemplificando alguns tijolões que gostei muito: A Dança da Morte e It A Coisa do King e O Temor do Sábio do Patrick Rothfuss. Estes livros se fossem ainda maiores, nós leitores é que sairíamos ganhando. O Oceano no Fim do Caminho do Neil Gaiman, de apenas 200 páginas, é uma obra que quando terminei a leitura e desejei muito que tivesse mais de 1000 páginas, de tanto que eu queria saber mais e mais do universo fantástico criado pelo Gaiman.
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