Pode conter spoilers
Sinopse:
Mikael Blomkvist está furioso. Furioso com o serviço secreto sueco, que, para proteger um assassino, internou Lisbeth Salander - na época com apenas doze anos - num hospital psiquiátrico e depois deu um jeito de declará-la incapaz. Furioso com a polícia que agora quer indiciar Lisbeth por uma série de crimes que ela não cometeu. Furioso com a imprensa, que se compraz em pintar a moça como psicopata e lésbica satânica. Furioso com a promotoria pública, que pretende pedir que ela seja internada de novo, desta vez - ao que parece - para sempre.
Enquanto Lisbeth recupera-se, num hospital, de ferimentos que quase lhe tiraram a vida. Mikael procura conduzir uma investigação paralela que prove a inocência de sua amiga. Mas a jovem não fica parada, e muito mais do que uma chance para defender-se, ela quer uma oportunidade para dar o troco. Com a ajuda de Mikael, Lisbeth está muito perto de desmantelar um plano sórdido que durante anos se articulou nos subterrâneos do Estado sueco, um complô em cujo centro está o pai dela, um perigoso espião russo que ela já tentou matar. Duas vezes.
Opinião:
A Rainha do Castelo de Ar, do autor Stieg Larsson, é o terceiro volume da série Millennium, publicado em terras brasileiras pela editora Companhia Das Letras.
Novamente temos um livro detalhista, bem escrito, e que prende o leitor do início ao fim. Desta vez o autor criou um calhamaço de quase setecentas páginas, tendo como resultado o maior livro da série. No início da leitura temos uma continuação direta do livro anterior, A Menina Que Brincava Com Fogo; e de repente a história foi tomando um rumo que eu não imaginava, tendo como resultado um enredo tão crível que ao meu ver não achei nada surpreendente, comum, digamos assim.
O personagem de maior destaque mais uma vez é Lisbeth Salander, que mesmo estando aparentemente impossibilitada na maior parte do livro de utilizar de sua imensa habilidade de hacker, ela ainda da um jeito e mostra ao leitor que é ainda mais habilidosa do que aparentava ser.
Chegando aos momentos finais do livro, há boas cenas de ação, porém, o final achei muito apático. Ao meu ver, A Rainha do Castelo de Ar está no mesmo nível do livro anterior, e apesar das críticas, se trata de uma ótima obra, que indico para os fãs do gênero. Em breve postarei aqui no blog a resenha da conclusão definitiva da série, A Garota na Teia de Aranha, escrita por David Lagercrantz, em decorrência da morte do escritor Stieg Larsson.
Minha nota: 9
Acho que nenhum chega aos pés do primeiro, embora eu goste bastante de toda a trilogia. Estarei aguardando a resenha do quarto livro. Abs!
ResponderExcluirAcabei de terminar a leitura do quarto e último livro da série, e já adianto que mesmo sendo um livro muito bom, o primeiro continua sendo o melhor da série em minha opinião. Logo logo sai a resenha do quarto livro.
ExcluirAdoro esses livros que tomam rumos inesperados e se o foco está novamente em Lisbeth, é um atrativo a mais, adoro essa personagem.
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